Dimensões da dor

A dor humana têm as seguintes dimensões: física, psíquica, social e espiritual. A psíquica é a dimensão do sofrimento que pode ter várias causas num segmento de alta complexidade na área da saúde mental. São situações críticas desencadeadoras de dor e sofrimento psíquicos: enfrentamento de uma doença crônica, submissão a uma intervenção cirúrgica de alto risco, medo da morte, e outras.

A dor física e a dor da alma

A dor crônica termina por ser causa e efeito da dor psicológica ou dor da alma, isto é, a dor que mais machuca, magoa e atrapalha, provocando mudanças de humor nas pessoas e interferindo no cotidiano e qualidade de vida delas.

Os peritos estimam que 60% a 90% dos pacientes em fase terminal sentem dor de severa a moderada, suficiente para prejudicar as funções físicas, o humor e a interação social. As dores dos cânceres humanos representam 5% das dores crônicas. A dor crônica no Brasil é a principal causa de faltas ao trabalho, licenças médicas, indenização trabalhista e baixa rentabilidade.

O tratamento Psicológico da dor

A dor é "uma experiência sensitiva e emocional desagradável relacionada a um a lesão real ou potencial dos tecidos". É um sinal de alerta que avisa a existência de algo errado no funcionamento do corpo, logo aconselhando cuidados.

No Brasil, a dor física é a maior causa de demanda ambulatorial. Uma dor não tratada pode afetar inversamente o estado emocional e de recuperação em cirurgias e pode levar a uma dor crônica (de longa duração), com custos financeiros, sociais e afetivos. A dor crônica pode ser tratada e amenizada com Psicoterapia especializada.

Hoje, além do Pulso, Pressão Arterial, Respiração e Temperatura, classifica-se a Dor Física como o quinto sinal vital. Decorrente dela, pode ser desenvolvida a dor crônica, bastante presente na vida de muitos brasileiros, sendo um dos motivos para tantas intervenções clínicas e cirúrgicas.